Não contente de ter copiado o que a
Nova Democracia tem dito sobre o assunto (EPUL), o magnífico candidato do PSD confundiu IPPAR com EPUL e esta com EPAL!É a anedota da campanha!
Fernando Negrão mete os pés pelas mãos em entrevista e confunde EPUL com Ippar e com EPAL O candidato do PSD à Câmara de Lisboa, Fernando Negrão, enredou-se ontem numa série de equívocos pouco abonatórios do seu conhecimento da autarquia.Com a devida vénia ao
PúblicoNuma entrevista ao Rádio Clube Português, Negrão começou por defender a extinção do Instituto do Património Arquitectónico(ex-Ippar, actual Igespar) por este organismo ter deixado de construir habitação para os segmentos mais carenciados da população para acabar por declarar que a EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa) é, como todos sabemos, a empresa de abastecimento de água de Lisboa. Contactado pelo PÚBLICO, o candidato explicou que tem dificuldade em lidar com as siglas, problema que se acentuou com a pesada estrutura da Câmara de Lisboa. De agora em diante, tenciona recorrer a um truque: Vou começar a dizer o nome das instituições por extenso, para evitar enganos.Durante a entrevista, o candidato acabou por lançar suspeitas sobre o instituto que tem por missão defender os monumentos nacionais e outros imóveis de reconhecido valor, o antigo Ippar: Se está no mercado a fazer concorrência directa aos construtores civis e aos promotores imobiliários não tem qualquer razão para existir. Ou regressa à sua vocação inicial, dar habitação a segmentos [da população] sem capacidade económica, ou extingue-se. Mesmo depois de o jornalista João Adelino Faria lhe ter chamado a atenção para o engano, Fernando Negrão continuou baralhado: Eu estava a falar do Ippar, não da EPUL. Queria falar da EPUL. E, logo a seguir: A extinção que admito é a do Ippar. E quando por fim entrou no tema EPUL foi para se alongar sobre os desperdícios de água na cidade, confundindo desta vez a empresa com a EPAL.Apoia a liderança de Marques Mendes?, perguntou-lhe o jornalista. Aqui, Negrão esquivou-se a responder: Não sou militante do PSD e a minha postura tem sido de colaborar com o partido.