Hei-de lembrar-te ainda, quando o ventotiver varrido as folhas da memóriae nada mais couber na nossa históriade amor do que o direito ao esquecimento.Hei-de lembrar-te ainda, quando a dordas horas em que não estive contigotiver passado, exorcizando o perigode me render a outra dor maior.Hei-de lembrar-te ainda, quando nãosouber mais quem tu eras, solidão.
Torquato da Luz