Quinta-feira, 20 de Novembro de 2008
Jorge Ferreira, ou o imperativo de tomar partido
A não perder a entrevista de Manuel Azinhal a Jorge Ferreira no blog o sexo dos anjos:
As nossas elites preferem comer fast ideas, do que dar-se a muitas trabalheiras de pensamento. Quanto à acção, nem falar
O que sinto mais e é sobretudo contra isto que dirijo o Tomar Partido é a cultura medíocre de desancar políticos, futebolistas, manequins nos cafés e andar às palmadinhas nas costas dos mesmos, mal se tem uma oportunidade ou uma câmara de televisão à mão. Isto é a cobardia pura. Bem sei que somos todos primos uns dos outros e que nos encontramos nas mesmas ruas, nas mesmas praças. Esse é o principal factor que leva os portugueses a tomar um partido cúmplice, porque inconsequente. Sucede que numa época de cavalgada dos relativismos, dos permissivismos e da ausência de valores, acho que a atitude de tomar partido é ainda mais necessária. Mesmo que nos custe solidões, pobreza ou desencanto. É como se o círculo mental coimbrão tivesse tomado conta do país. Um professor de Coimbra expõe a tese a favor, a tese contra e depois constrói uma tese própria, que é a eclética, que traz um bocadinho de cada uma e assim vamos ficando de bem com Deus e com o Diabo.Leia integralmente,
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