O candidato da coligação “Plataforma de Cidadania” à Câmara de Lisboa, Nuno Correia da Silva, desafiou hoje os outros candidatos à capital a pronunciarem-se sobre os contratos ‘swap’ firmados pelo Metropolitano e pela Carris
“Desafio todos os candidatos à Câmara de Lisboa a manifestarem a sua opinião acerca dos ‘swap’ contratualizados pelo Metro de Lisboa e pela Carris. Além de serem ruinosos, são nulos, pois os seus gestores não tinham competências para fazer este tipo de contratos”, disse à agência Lusa Nuno Correia da Silva, que encabeça a lista do movimento que junta os partidos Popular Monárquico (PPM), Portugal Pró Vida (PPV) e Nova Democracia (PND).
O candidato da “Plataforma de Cidadania” acrescentou, durante uma ação de campanha junto à estação do metro de Telheiras, que a empresa negociou contratos ‘swap’ no valor “irracional de 1.500 milhões de euros”, enquanto a Carris “firmou contratos de 100 milhões de euros”.
Para Nuno Correia da Silva, os ‘swap’ contratualizados pelas duas empresas de transportes públicos de Lisboa “serviram para satisfazer interesses estranhos e não as pessoas”. Apesar de surgirem notícias sobre a alegada destruição de documentação relativa a este assunto, o candidato pede para que “sejam apuradas responsabilidades”.
Nuno Correia da Silva defendeu ainda a “municipalização” do Metropolitano de Lisboa e da Carris, considerando que a gestão das duas empresas devia passar para a alçada da câmara lisboeta.
Em relação aos resultados e às expectativas para as eleições autárquicas de 29 de setembro, o cabeça de lista espera eleger elementos “em todas as assembleias municipais e freguesias”.
O candidato disse ainda ter “fortes esperanças” de que o movimento “ganhe as freguesias de Arroios e Belém”.
QUADRO DE HONRA