Terça-feira, 6 de Maio de 2003
CURSO DE INICIAÇÃO AOS CHARUTOS - EPICUR
CURSO DE INICIAÇÃO AOS CHARUTOS EPICURPara quem se queira iniciar - em grande! Passo a transcrever:O conceito que temos desenvolvido junto de leitores, assinantes e amigos da Epicur centra-se na ideia alargada de um encontro epicurista à volta dos prazeres.O Curso começa às 18:00 e termina geralmente por volta das 20:00. Serve-se depois um aperitivo e cerca das 20:30/ 21:00 segue-se sempre um jantar de degustação num restaurante / hotel por nós escolhido e que nos dá garantia de oferecer uma refeição de muito boa qualidade. A refeição consta geralmente de uma entrada, um prato de peixe e outro de carne, sobremesa, café e digestivos. São sempre apresentados vinhos de um produtor, o qual, (por vezes é o enólogo) está presente durante o jantar no sentido de ir falando sobre as características dos vinhos.Cada caso é um caso, mas tentamos sempre que o jantar seja um espaço de continuação do debate sobre outros prazeres, convidando para isso (quando se proporciona, pois nem sempre é possível) outros oradores. Tem muito a ver com a localização do evento e com a época do ano.Quanto ao curso, ele é orientado por um representante de uma marca/ origem de charutos.O clima é geralmente informal onde todos estão à vontade para a troca de ideias.Fumam-se charutos durante e após o jantar.O minimo de pessoas para lançar o evento é de 15 e o máximo varia entre as 25/30.Costumam ser à 6a feira ou ao Sábado.Se tiver um grupo de amigos interessados, e mesmo que não sejam os 15, não hesite em nos contactar (podemos sempre juntar 1 ou 2 grupos).Contacto : Epicur - Em nome da Escrita, Edição Lda - a/c Julieta Cordas - Rua das Salgadeiras, 36 -1º dto 1200-396 Lisboa
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CURSO DE INICIAÇÃO AOS CHARUTOS EPICUR
Para quem se queira iniciar - em grande! Passo a transcrever:
O conceito que temos desenvolvido junto de leitores, assinantes e amigos da Epicur centra-se na ideia alargada de um encontro epicurista à volta dos prazeres.
O Curso começa às 18:00 e termina geralmente por volta das 20:00. Serve-se depois um aperitivo e cerca das 20:30/ 21:00 segue-se sempre um jantar de degustação num restaurante / hotel por nós escolhido e que nos dá garantia de oferecer uma refeição de muito boa qualidade. A refeição consta geralmente de uma entrada, um prato de peixe e outro de carne, sobremesa, café e digestivos. São sempre apresentados vinhos de um produtor, o qual, (por vezes é o enólogo) está presente durante o jantar no sentido de ir falando sobre as características dos vinhos.
Cada caso é um caso, mas tentamos sempre que o jantar seja um espaço de continuação do debate sobre outros prazeres, convidando para isso (quando se proporciona, pois nem sempre é possível) outros oradores. Tem muito a ver com a localização do evento e com a época do ano.
Quanto ao curso, ele é orientado por um representante de uma marca/ origem de charutos.O clima é geralmente informal onde todos estão à vontade para a troca de ideias.
Fumam-se charutos durante e após o jantar.
O minimo de pessoas para lançar o evento é de 15 e o máximo varia entre as 25/30.
Costumam ser à 6a feira ou ao Sábado.
Se tiver um grupo de amigos interessados, e mesmo que não sejam os 15, não hesite em nos contactar (podemos sempre juntar 1 ou 2 grupos).
Contacto : Epicur - Em nome da Escrita, Edição Lda - a/c Julieta Cordas - Rua das Salgadeiras, 36 -1º dto 1200-396 Lisboa
Segunda-feira, 5 de Maio de 2003
PRAZERES - O CAMELO
PRAZERESO CAMELO - Av. 1º de Maio, 16 - Seia Telef. 238 310 100Referência gastronómica das Beiras, continua igual a si próprio, com a elevada qualidade a que já habituou os seus clientes.Entre as especialidades destacam-se os enchidos, o bacalhau à Camelo (com broa e amêndoa), os filetes de polvo com arroz de feijão, o cabrito com migas e o lombo de porco com castanhas. Para a sobremesa, muita escolha; por exemplo requeijão com doce de abóbora, arroz doce com leite creme, ou lambada (doce de ovos com natas e frutos silvestres).O serviço é atencioso, comandado pelo sr. Jorge Camelo. Se tiverem crianças, aproveitem para as colocar a perguntar-lhe se ele é camelo - uma delícia!
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PRAZERES
O CAMELO - Av. 1º de Maio, 16 - Seia Telef. 238 310 100
Referência gastronómica das Beiras, continua igual a si próprio, com a elevada qualidade a que já habituou os seus clientes.
Entre as especialidades destacam-se os enchidos, o bacalhau à Camelo (com broa e amêndoa), os filetes de polvo com arroz de feijão, o cabrito com migas e o lombo de porco com castanhas. Para a sobremesa, muita escolha; por exemplo requeijão com doce de abóbora, arroz doce com leite creme, ou lambada (doce de ovos com natas e frutos silvestres).
O serviço é atencioso, comandado pelo sr. Jorge Camelo. Se tiverem crianças, aproveitem para as colocar a perguntar-lhe se ele é camelo - uma delícia!
LITHUANIA
LITHUANIAUm cumprimento especial ao nosso visitante vindo da Lituânia, esperando que perceba o que aqui se escreve e que volte mais vezes!
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LITHUANIA
Um cumprimento especial ao nosso visitante vindo da Lituânia, esperando que perceba o que aqui se escreve e que volte mais vezes!
BLUE TRAVEL & BLUE LIVING
Conforme prometido, umas ideias sobre as duas novas revistas.BLUE TRAVELUma outra forma de viajar. A abordagem dos locais visitados é feita a partir de um hotel (ou apartamento), de um restaurante, de uma rua, de uma esplanada... Ou seja ao contrário do habitual, em que depois de apresentada a localidade, zona ou país, se escolhem alguns hotéis e restaurantes.Ideia interessante, a seguir melhor nos próximos meses.BLUE LIVINGEsta passa a ser, logo ao primeiro número, uma das revistas preferidas do Fumaças (a par da Epicur, claro!).Tem uma primeira parte - Saber viver todos os dias - onde são abordados variadíssimos assuntos, como livros, casas, espectáculos, bebidas, restaurantes, etc, com classificações como dia a dia, dia sim, dia não, dia a dois, dia em família, um dia não são dias ou dias melhores virão.Segue-se a rubrica Quando a vida é bela, com reportagens sobre um hotel (Choupana Hills, na Madeira), um restaurante (Sul, em Lisboa), uma cidade (Coimbra) e turismo de habitação (vários).Termina com o Vá por nós, que no fundo é o roteiro dos vários locais onde se localizam os estabelecimentos indicados na parte anterior.APROVADÍSSIMO !
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Conforme prometido, umas ideias sobre as duas novas revistas.
BLUE TRAVEL
Uma outra forma de viajar. A abordagem dos locais visitados é feita a partir de um hotel (ou apartamento), de um restaurante, de uma rua, de uma esplanada... Ou seja ao contrário do habitual, em que depois de apresentada a localidade, zona ou país, se escolhem alguns hotéis e restaurantes.
Ideia interessante, a seguir melhor nos próximos meses.
BLUE LIVING
Esta passa a ser, logo ao primeiro número, uma das revistas preferidas do Fumaças (a par da Epicur, claro!).
Tem uma primeira parte - Saber viver todos os dias - onde são abordados variadíssimos assuntos, como livros, casas, espectáculos, bebidas, restaurantes, etc, com classificações como dia a dia, dia sim, dia não, dia a dois, dia em família, um dia não são dias ou dias melhores virão.
Segue-se a rubrica Quando a vida é bela, com reportagens sobre um hotel (Choupana Hills, na Madeira), um restaurante (Sul, em Lisboa), uma cidade (Coimbra) e turismo de habitação (vários).
Termina com o Vá por nós, que no fundo é o roteiro dos vários locais onde se localizam os estabelecimentos indicados na parte anterior.
APROVADÍSSIMO !
Domingo, 4 de Maio de 2003
BRANCO E VERMELHO - CAMILO PESSANHA
BRANCO E VERMELHO A dor, forte e imprevista, Ferindo-me, imprevista, De branca e de imprevista Foi um deslumbramento, Que me endoidou a vista, Fez-me perder a vista, Fez-me fugir a vista, Num doce esvaimento. Como um deserto imenso, Branco deserto imenso, Resplandecente e imenso, Fez-se em redor de mim. Todo o meu ser, suspenso, Não sinto já, não penso, Pairo na luz, suspenso... Que delícia sem fim! Na inundação da luz Banhando os céus a flux, No êxtase da luz, Vejo passar, desfila (Seus pobres corpos nus Que a distância reduz, Amesquinha e reduz No fundo da pupila). Na areia imensa e plana Ao longe a caravana Sem fim, a caravana Na linha do horizonte Da enorme dor humana, Da insigne dor humana... A inútil dor humana! Marcha curvada a fonte. Até o chão, curvados, Exaustos e curvados, Vão um a um, curvados, Os seus magros perfis; Escravos condenados, No poente recortados, Em negro recortados, Magros, mesquinhos, vis. A cada golpe tremem Os que de medo tremem, E as pálpebras me tremem Quando o açoite vibra. Estala! e apenas gemem, Palidamente gemem, A cada golpe gemem, Que os desequilibra. Sob o açoite caem, A cada golpe caem, Erguem-se logo. Caem, Soergue-os o terror... Até que enfim desmaiem! Por uma vez desmaiem! Ei-los que enfim se esvaem, Vencida, enfim, a dor... E ali fiquem serenos, De costas e serenos. Beije-os a luz, serenos, Nas amplas fontes calmas. Ó céus claros e amenos, Doces jardins amenos, Onde se sofre menos, Onde dormem as almas! A dor, deserto imenso, Branco deserto imenso, Resplandecente e imenso, Foi um deslumbramento. Todo o meu ser suspenso, Não sinto já, não penso, Pairo na luz, suspenso Num doce esvaimento. Ó morte, vem depressa, Acorda, vem depressa, Acode-me depressa, Vem-me enxugar o suor, Que o estertor começa. É cumprir a promessa. Já o sonho começa... Tudo vermelho em flor... Camilo Pessanha
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BRANCO E VERMELHO
A dor, forte e imprevista,
Ferindo-me, imprevista,
De branca e de imprevista
Foi um deslumbramento,
Que me endoidou a vista,
Fez-me perder a vista,
Fez-me fugir a vista,
Num doce esvaimento.
Como um deserto imenso,
Branco deserto imenso,
Resplandecente e imenso,
Fez-se em redor de mim.
Todo o meu ser, suspenso,
Não sinto já, não penso,
Pairo na luz, suspenso...
Que delícia sem fim!
Na inundação da luz
Banhando os céus a flux,
No êxtase da luz,
Vejo passar, desfila
(Seus pobres corpos nus
Que a distância reduz,
Amesquinha e reduz
No fundo da pupila).
Na areia imensa e plana
Ao longe a caravana
Sem fim, a caravana
Na linha do horizonte
Da enorme dor humana,
Da insigne dor humana...
A inútil dor humana!
Marcha curvada a fonte.
Até o chão, curvados,
Exaustos e curvados,
Vão um a um, curvados,
Os seus magros perfis;
Escravos condenados,
No poente recortados,
Em negro recortados,
Magros, mesquinhos, vis.
A cada golpe tremem
Os que de medo tremem,
E as pálpebras me tremem
Quando o açoite vibra.
Estala! e apenas gemem,
Palidamente gemem,
A cada golpe gemem,
Que os desequilibra.
Sob o açoite caem,
A cada golpe caem,
Erguem-se logo.
Caem, Soergue-os o terror...
Até que enfim desmaiem!
Por uma vez desmaiem!
Ei-los que enfim se esvaem,
Vencida, enfim, a dor...
E ali fiquem serenos,
De costas e serenos.
Beije-os a luz, serenos,
Nas amplas fontes calmas.
Ó céus claros e amenos,
Doces jardins amenos,
Onde se sofre menos,
Onde dormem as almas!
A dor, deserto imenso,
Branco deserto imenso,
Resplandecente e imenso,
Foi um deslumbramento.
Todo o meu ser suspenso,
Não sinto já, não penso,
Pairo na luz, suspenso
Num doce esvaimento.
Ó morte, vem depressa,
Acorda, vem depressa,
Acode-me depressa,
Vem-me enxugar o suor,
Que o estertor começa.
É cumprir a promessa.
Já o sonho começa...
Tudo vermelho em flor...
Camilo Pessanha