Segunda-feira, 30 de Junho de 2003
L'EXPRESS
Muito bom o número relativo à semana de 26 de Junho a 2 de Julho:Editorial assinado pelo Director de Redacção, Denis Jeambar, sobre a regressão da Democracia na Europa, numa altura em que esta se prepara para adoptar uma Constituição."Em quase todos os países da Europa os magistrados têm tido trabalho face aos governantes. O auge foi atingido a semana passada com a impunidade acordada a Silvio Berlusconi pelo Parlamento transalpino. A questão não é confundir moral com política, mas a democracia exige que nunca se baixe o esforço. Como numa bicicleta: quando se para de pedalar, acaba-se por cair. Ainda não chegámos a esse ponto, mas baixámos seriamente o ritmo".Também muito interessantes neste número as fotografias apresentadas sobre a Revolução Cultural na China. É um livro, agora publicado, de Li Zhensheng - Le petit Livre rouge d'un photographe chinois (ed. Phaidon) . Muito elucidativo e o livro vai ser editado um pouco por toda a parte; na China, nicles. Esse período foi oficialmente condenado, mas continua proibido falar nele!Uma interessante entrevista com a Juíza Eva Joly (a do caso ELF) que declara que a imunidade dos eleitos deve ser repensada. Curioso! Afinal não é só cá...Um bom artigo também sobre o que se passa no Irão, sobre a contestação ao regime.E por fim, destaco o artigo referido na capa: Cuba si, Castro no! Acabar com o mito. Sobrevivência. É já o desejo único da esgotada ditadura, que se vai arrastando e arrastando o seu povo para uma miséria cada vez maior.
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L'EXPRESS
Muito bom o número relativo à semana de 26 de Junho a 2 de Julho:
Editorial assinado pelo Director de Redacção, Denis Jeambar, sobre a regressão da Democracia na Europa, numa altura em que esta se prepara para adoptar uma Constituição.
"Em quase todos os países da Europa os magistrados têm tido trabalho face aos governantes. O auge foi atingido a semana passada com a impunidade acordada a Silvio Berlusconi pelo Parlamento transalpino. A questão não é confundir moral com política, mas a democracia exige que nunca se baixe o esforço. Como numa bicicleta: quando se para de pedalar, acaba-se por cair. Ainda não chegámos a esse ponto, mas baixámos seriamente o ritmo".Também muito interessantes neste número as fotografias apresentadas sobre a Revolução Cultural na China. É um livro, agora publicado, de Li Zhensheng - Le petit Livre rouge d'un photographe chinois (ed. Phaidon) . Muito elucidativo e o livro vai ser editado um pouco por toda a parte; na China, nicles. Esse período foi oficialmente condenado, mas continua proibido falar nele!
Uma interessante entrevista com a Juíza Eva Joly (a do caso ELF) que declara que a imunidade dos eleitos deve ser repensada. Curioso! Afinal não é só cá...
Um bom artigo também sobre o que se passa no Irão, sobre a contestação ao regime.
E por fim, destaco o artigo referido na capa: Cuba si, Castro no! Acabar com o mito.
Sobrevivência. É já o desejo único da esgotada ditadura, que se vai arrastando e arrastando o seu povo para uma miséria cada vez maior.
AQUI TERMINA O CAMINHO - EMÍLIO MOURA
Os sinos cantando, as sombras, todas se diluindo dentro da tarde. Dentro da tarde, o teu grave pensamento de exílio. Por que ainda esperas? Aqui termina o caminho, aqui morre a voz, e não há mais eco nem nada. Por que não esquecer, agora, as imagens que tanto nos perturbaram e que inutilmente nos conduziram para nos deixar, de súbito, na primeira esquina? Essa voz que vem, não sei de onde, esses olhos que olham, não sei o quê,esses braços que se estendem, não sei pra onde... debalde esperarás que o eco de teus passos acorde os espaços que já não tem voz. As almas já desertaram daqui. E nenhum milagre de espera, nenhum.Emílio Moura(poeta brasileiro)
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AQUI TERMINA O CAMINHO
Os sinos cantando, as sombras, todas se diluindo
dentro da tarde. Dentro da tarde, o teu grave pensamento de exílio.
Por que ainda esperas? Aqui termina o caminho,
aqui morre a voz, e não há mais eco nem nada.
Por que não esquecer, agora, as imagens que tanto nos perturbaram
e que inutilmente nos conduziram
para nos deixar, de súbito, na primeira esquina?
Essa voz que vem, não sei de onde,
esses olhos que olham, não sei o quê,
esses braços que se estendem, não sei pra onde...
debalde esperarás que o eco de teus passos acorde os espaços que já não tem voz.
As almas já desertaram daqui.
E nenhum milagre de espera,
nenhum.
Emílio Moura
(poeta brasileiro)
UNITA
Uma saudação especial para a UNITA, de Angola, que reuniu o seu Congresso no passado fim de semana. É uma página da história de Angola que se volta, como se pode perceber pelo tom utilizado pelo oficial Jornal de Angola (há três ou quatro meses ainda eram só insultos à UNITA). Esperemos que a Paz venha para ficar.
Parabéns, Isaías Samakuva. Jornal de Angola Samakuva é o novo presidente da UNITA Isaías Henrique Samakuva é desde ontem o novo presidente da UNITA, ao totalizar 1067 votos contra 277 de Lukamba Paulo .Gato., o seu mais directo adversário. Dinho Chingunji, o outro candidato somou apenas vinte votos, ficando em último lugar na lista de preferência dos delegados ao IX Congresso da UNITA, que ontem encerrou em Viana, arredores de Luanda.Ao obter 70 por cento dos votos, Isaías Samakuva entra para a história como o segundo presidente do partido fundado há 37 anos por Jonas Malheiro Savimbi. Dirigindo-se aos presentes no seu primeiro discurso, logo a seguir ao acto de tomada de posse, Isaías Samakuva estendeu a mão a Lukamba .Gato., convidando-o a integrar a sua equipa.O IX Congresso da UNITA, que contou com cerca de mil e quinhentos delegados, adequou os estatutos à nova realidade angolana e decidiu manter activa a missão externa do partido. Tendo constatado .incumprimentos. em relação à implementação das tarefas atinentes à paz, exortou, por outro lado, o Presidente da República a marcar a data das eleições tão rápido quanto possível, estabelecendo para tanto um calendário de consultas com os líderes da oposição.
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UNITAUma saudação especial para a UNITA, de Angola, que reuniu o seu Congresso no passado fim de semana. É uma página da história de Angola que se volta, como se pode perceber pelo tom utilizado pelo oficial Jornal de Angola (há três ou quatro meses ainda eram só insultos à UNITA). Esperemos que a Paz venha para ficar.
Parabéns, Isaías Samakuva. Jornal de Angola Samakuva é o novo presidente da UNITA
Isaías Henrique Samakuva é desde ontem o novo presidente da UNITA, ao totalizar 1067 votos contra 277 de Lukamba Paulo “Gato”, o seu mais directo adversário. Dinho Chingunji, o outro candidato somou apenas vinte votos, ficando em último lugar na lista de preferência dos delegados ao IX Congresso da UNITA, que ontem encerrou em Viana, arredores de Luanda.
Ao obter 70 por cento dos votos, Isaías Samakuva entra para a história como o segundo presidente do partido fundado há 37 anos por Jonas Malheiro Savimbi. Dirigindo-se aos presentes no seu primeiro discurso, logo a seguir ao acto de tomada de posse, Isaías Samakuva estendeu a mão a Lukamba “Gato”, convidando-o a integrar a sua equipa.
O IX Congresso da UNITA, que contou com cerca de mil e quinhentos delegados, adequou os estatutos à nova realidade angolana e decidiu manter activa a missão externa do partido. Tendo constatado “incumprimentos” em relação à implementação das tarefas atinentes à paz, exortou, por outro lado, o Presidente da República a marcar a data das eleições tão rápido quanto possível, estabelecendo para tanto um calendário de consultas com os líderes da oposição.
SANTUÁRIO de FÁTIMA
SANTUÁRIO de FÁTIMA - 2003
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SANTUÁRIO de FÁTIMA - 2003
A NOVA DEMOCRACIA E FÁTIMA
A NOVA DEMOCRACIA E FÁTIMA Relativamente às piadas de alguns associando ND e milagres por esta organização se ter reunido nessa vila e como a bojarda é livre, sugiro as seguintes associações, passíveis de utilização relativamente a qualquer organização.Assim, se a reunião for em
Oeiras , poderão perguntar se os participantes lá foram para abrir contas na
Suiça , se for em
Lisboa , se é para jogarem roleta ou black-jack. E assim por diante... Podem inventar muitas mais....Teve
muita graça, não teve?
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A NOVA DEMOCRACIA E FÁTIMA Relativamente às piadas de alguns associando ND e milagres por esta organização se ter reunido nessa vila e como a bojarda é livre, sugiro as seguintes associações, passíveis de utilização relativamente a qualquer organização.
Assim, se a reunião for em
Oeiras , poderão perguntar se os participantes lá foram para abrir contas na
Suiça , se for em
Lisboa , se é para jogarem roleta ou black-jack. E assim por diante... Podem inventar muitas mais....
Teve
muita graça, não teve?