Domingo, 29 de Fevereiro de 2004
IL PLEURE DANS MON COEUR - PAUL VERLAINE
Il pleure dans mon coeurComme il pleut sur la ville; Quelle est cette langueur Qui pénètre mon cœur ? Ô bruit doux de la pluie Par terre et sur les toits Pour un cœur qui s'ennuie Ô le chant de la pluie ! Il pleure sans raison Dans ce coeur qui s'écœure. Quoi! nulle trahison ?... Ce deuil est sans raison. C'est bien la pire peine De ne savoir pourquoi Sans amour et sans haine Mon cœur a tant de peine. Paul Verlaine

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publicado por João Carvalho Fernandes às 21:26
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Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2004
OS 5 ÀS 8
Os 5 às 8. Escrevem sobre vinhos (e gastronomia). Já tinha falado deles na primeira fase do Fumaças. Agora, escreveram um livro.Renovar ideias e conceitos na crítica de vinhos, de uma forma independente e rigorosa.A enorme paixão e entusiasmo pela cultura do vinho levou ao nascimento do projecto Os5às8. Este grupo de prova vem renovar ideias e conceitos no espaço dedicado à crítica de vinhos, contribuindo, de forma independente e rigorosa, para a valorização e conhecimento do consumidor de vinhos.A primeira diferença relativa a outras edições do género é a sua vertente didáctica. Este guia não pretende ser apenas uma compilação de factos e sensações. É, principalmente, uma abordagem pedagógica no sentido de saber como provar, observar, descrever, avaliar e apreciar vinhos. Serve de auxiliar ao consumidor para que possa decidir com confiança. As notas de prova detalhadas, os artigos técnicos e de opinião, as crónicas das provas cegas, guiá-lo-ão na descoberta dos seus gostos pessoais, transmitindo também um ambiente apaixonado e salutar.O leitor tem a possibilidade de contactar, não só com vinhos das diferentes regiões portuguesas mas, também, com os variados estilos de vinhos estrangeiros.Poderá obter mais informações sobre os autores em Os5às8, um site dedicado ao vinho e a tudo aquilo que o rodeia e complementa. Começou por ser um grupo de 5 amigos, todos apaixonados pelo vinho, que criou o hábito de se reunir para jantar e provar vinhos, geralmente às 8 da noite, registando sempre com cuidado as suas notas de prova.Em Abril de 2003 o grupo de prova Os5às8 passou a contar apenas com 3 membros fixos, a saber, Rui Falcão, Pedro Gomes e Tiago Teles, autores da presente obra.As provas são organizadas de uma das seguintes formas: prova duplamente cega ou prova cega simples. Em qualquer dos casos a prova é cega, já que nunca se sabe a ordem pela qual os vinhos são servidos.Com o tempo o projecto evoluiu, tornou-se mais sério e menos amador procurando hoje afirmar-se como uma referência na crítica de vinhos.

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publicado por João Carvalho Fernandes às 18:08
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CORREIO
Farto de perder mensagens, receber vírus em catadupa e ter dificuldades frequentes em aceder ao mail.pt, decidi mudar. O novo e-mail já consta no local respectivo, mas terá sempre de ser alterado manualmente (substituição do at por @).

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publicado por João Carvalho Fernandes às 13:05
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Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2004
NEM SEMPRE SOU IGUAL - ALBERTO CAEIRO
Nem sempre sou igual no que digo e escrevo. Mudo, mas não mudo muito. A cor das flores não é a mesma ao sol De que quando uma nuvem passa Ou quando entra a noite E as flores são cor da sombra. Mas quem olha bem vê que são as mesmas flores. Por isso quando pareço não concordar comigo, Reparem bem para mim: Se estava virado para a direita, Voltei-me agora para a esquerda, Mas sou sempre eu, assente sobre os mesmos pés — O mesmo sempre, graças ao céu e à terra E aos meus olhos e ouvidos atentos E à minha clara simplicidade de alma ...Alberto Caeiro

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publicado por João Carvalho Fernandes às 19:36
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OUR VICTORY
(via: National Review online)Iranians take matters into their own hands.By Koorosh Afshar The vigilantes entered the dormitory with the aid of the riot police. We were not expecting this one; we thought the dormitory, at least, was a safe space, one they wouldn't invade. But they did, and we were ambushed. Some students were dragged out of their rooms, clad in nothing but their underwear. The police beat us, forcing us into their cars. For a few days nobody knew where we were. Many of our parents were so worried that they dropped everything and rushed from wherever they were — scattered in cities and towns all over the country — to Tehran, to search for us, their missing loved ones. After a few days, they took us back to Amir-abad Street. Late in the night, the Islamic republic's agents kicked us from their cars. Many students were still in their underwear, only this time, the scantiness of their clothing revealed bruised bodies and hinted at tormented minds. Later we learned that many of our peers were forced to stay in the regime's torture cells for several years. Others were maimed, and the lucky ones were "only" dismissed from the university...Nearly four years ago, when we, the Iranian students, started the first phase of our new dissident movement, the so-called reformers (i.e., the pro-Khatami types) never staged "sit-ins" to support us. Vigilantes, revolutionary guards, and the Islamic republic's riot police were assailing us from every corner, as the reformers seemed to turn a blind eye to our struggle. At the same time, many — both inside and outside Iran — were nonetheless deceived by the Khatamists. They still hadn't realized that the mindset of these Islamic reformers was, if not exactly identical, at least undeniably very close to that of their hard-liner comrades.Ironically, a few weeks ago, when the regime's Council of the Guardians disqualified the reformers from running for office in the parliamentary elections, the Khatamists realized that their time was up, felt the danger, and saw that the Iranian democratization process was in peril. Only when their own interests were on the line did the reformers stage sit-ins and resign. Of course, it was too late.You will have to excuse us Iranians for our lack of sympathy for these so-called reformers: Just ask yourself, as we ask ourselves, where they were while Iranian youths were being beaten, tortured, abducted, maimed, and deprived of their legitimate rights to continue their university studies. But despite our disappointment with the Khatamists, Iranians were nevertheless given an occasion for joy and pride on February 20, the date of our most recent elections, and of the momentous boycott of them. It will be remembered in the history of my nation, because on that day, Iranians showed again that we have the resolve to clear "Islamic mullahism" from our homeland once and for all. We have decided that our children must not be tormented as we have been.Throughout the day on February 20, I went to different parts of Tehran to observe for myself what was going on at the polling stations. To my great pleasure, there were only few people at any of them. Although the regime had done its best to urge everyone to participate in the elections, brave Iranians were far more determined to tell the world and the regime, again, that they are tired, and are on the verge of achieving their much longed-for change.Iranians abstained from the elections not because of the prohibition against Khatamist candidates, but because we — almost all of us this time — have finally realized that our goal can only be achieved "over" the Islamic republic, not "through" it. The vision of tomorrow's secular Iran will prevail, and soon. With or without the rest of the world's help, we are determined to paralyze and eventually oust the militants of the Islamic regime.This weekend showed that our efforts have nearly, after all this time, borne the fruit we have striven for all these years: freedom.— Koorosh Afshar is a pseudonym for a student in Tehran. His name has been changed for his protection.

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publicado por João Carvalho Fernandes às 13:02
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REFLEXÕES
Por ausência no estrangeiro, apenas ontem dei uma vista de olhos pelos jornais do fim da semana passada.Dois choques: O primeiro, com a notícia da morte do Acácio Barreiros,um adversário que aprendi a respeitar, desde os tempos dele da UDP. O Acácio Barreiros, era diferente e punha um empenho e entusiasmo em tudo o que fazia, que o levava a sobressair naturalmente. R.I.P.A outra notícia, mais uma palhaçada da "justiça" Portuguesa, com o lamentável episódio da libertação/prisão do Vale e Azevedo. É profundamente inumano deixar alguém fazer as malas para sair da prisão convencido de que vai em Liberdade e quando chega lá fora vê uns inspectores da PJ à espera dele, que o prendem logo outra vez!

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publicado por João Carvalho Fernandes às 08:45
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Quarta-feira, 25 de Fevereiro de 2004
JAN L.A. VAN DE SNEPSCHEUT
"Teoricamente, não há diferença entre a teoria e a prática. Mas na prática, há". Jan L.A. van de Snepscheut Matemático e Físico Alemão.


publicado por João Carvalho Fernandes às 22:13
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MEMORIAL CUBANO COMIENZA EN MIAMI PARA HONRAR, RECORDAR Y DAR A CONOCER AL MUNDO LAS VICTIMAS DE LA DICTADURA
(via: La Nueva Cuba)Un impresionante mensaje condenatorio de la dictadura más antigua del planeta: El mar de cruces simbolícas donde aparecen los nombres de millares de seres humanos, sólo una muestra parcial del balance trágico del genocidio cubano que pudiera sobrepasar las 100,000 víctimas. memorial.jpgFoto de Jesus Angulo PAGINA OFICIAL DEL MEMORIAL CUBANO

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publicado por João Carvalho Fernandes às 18:42
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GRÂNDOLA VILA MORENA - JOSÉ AFONSO
Grândola, vila morenaTerra da fraternidadeO povo é quem mais ordenaDentro de ti, ó cidadeDentro de ti, ó cidadeO povo é quem mais ordenaTerra da fraternidadeGrândola, vila morenaEm cada esquina um amigoEm cada rosto igualdadeGrândola, vila morenaTerra da fraternidadeTerra da fraternidadeGrândola, vila morenaEm cada rosto igualdadeO povo é quem mais ordenaÀ sombra duma azinheiraQue já não sabia a idadeJurei ter por companheiraGrândola a tua vontadeJosé Afonso

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publicado por João Carvalho Fernandes às 14:01
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JOSÉ AFONSO
Fez na passada segunda feira 23, 17 anos que morreu José Afonso.Independentemente das suas opções políticas, foi sem dúvida um dos maiores vultos da música portuguesa. Na minha colecção de discos de vinil, tenho duas preciosidades compradas à sucapa antes do 25 de Abril: um do Sérgio Godinho e outro, o Cantigas do Maio, do José Afonso, que considero o melhor álbum dele. Para um miúdo de 11/12 anos, foi uma coisa inesquecível essas compras às escondidas, apesar de muito pouco consciente do perigo que era. E à posteriori, considero que houve muita inconsciência da vendedora (Discoteca Pajú), que apesar de eu ser um cliente habitual, tomou o risco de me indicar e vender aqueles discos. E ainda me lembro das recomendações para os levar bem escondidos, para casa!cantigas.gif

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publicado por João Carvalho Fernandes às 13:45
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