Terça-feira, 27 de Abril de 2004
A LUTA CONTINUA...
Com a condecoração atribuída a Isabel do Carmo pelo Presidente da República, atinge-se a institucionalização final da campanha que ao longo do tempo levou ao branqueamento de toda uma série de assassinatos por organizações de extrema-esquerda como as FUP e PRP-BR. Que se perdoe o que aconteceu, já é difícil, mas conceder condecorações...É lamentável!E leiam estas maravilhas, do actual PRP-BR e comparem aquilo que é com o que foi - as diferenças serão muito poucas:O Partido Revolucionário do Proletariado - Bases pela Revolução (assim como o seu antecedor, o PRP-Brigadas Revolucionárias) não nasceu por acaso ou por um acto de voluntarismo dum punhado de militantes. Nasceu porque estavam (e estão) criadas as condições para que se pusessem na prática os problemas da violência revolucionária e da revolução socialista. A criação das Brigadas Revolucionárias e do PRP foi um acto de violência. Rompendo com um determinado passado, um grupo de militantes levou até ao fim da sua determinação de fazer na prática aquilo que preconizava por palavras. Este acto de concretização foi em si a verdadeira rotura. .....................................................................................................A luta frontal contra a burguesia, o confronto com o reformismo, o confronto com o conformismo, o confronto com a social-democracia, dão-nos hoje garantias de que os militantes do PRP-BR continuam a ser revolucionários e a nossa organização resguarda-se de oportunistas. Sabemos que se aproximam os dias do confronto final com a burguesia. E hoje, como no tempo da clandestinidade, a cada militante e ao Partido no todo por-se-á o problema de não iludir as questões fundamentais e de, no momento decisivo, ser capaz de dar a vida pela classe. Assumir a luta pelo triunfo do proletariado do mundo inteiro é antes de tudo, para cada um dos militantes, lutar pela Revolução Socialista aqui em Portugal. Descobrir e rebentar a base da NATO da Fonte da Telha tantas vezes quanto necessário, recomeçando sempre a luta contra o Imperialismo, combatendo a sua garra aqui, para que desapareça de todo da face da terra! Viva a sociedade comunista! ......................................................................................................PARTIDO REVOLUCIONÁRIO DO PROLETARIADOBASES PELA REVOLUÇÃOPlenário do PRP-BR Realizou-se na Marinha Grande nos dias 4 e 5 de Dezembro de 2003 um plenário de responsáveis do PRP-BR, representantes de Direcções Locais e Regionais e de Sectores, com a presença de alguns convidados. O PARTIDO1.-Foi comunicado ao Plenário de responsáveis o resultado dos trabalhos da 1ª parte do Inquérito mandado instaurar pela Direcção do Partido. Nesse resultado se espelhou o aparecimento de sabotagem anti-PRP-BR desenvolvida internamente por alguns grupos de sabotadores a mando e com ligações detectadas ao exterior, como forma de fazerem desacreditar o Partido entre os trabalhadores portugueses, e face ao que foram tomadas as medidas necessárias. Este ataque dirigido contra o PRP-BR a partir do seu próprio seio foi por nós entendido e interpretado como parte integrante de outros ataques de tipo policial e jurídico que a reacção, o Poder burguês e o próprio reformismo desencadeiam contra o Partido, o que, se reflecte a importância que assume o projecto revolucionário consubstanciado no PRP -BR, é também reflexo do agudizar das contradições do processo actual de recessão e de grave crise económica e da consequente radicalização da luta de classes em Portugal. O Plenário ratificou as decisões da Direcção sobre o assunto por maioria, com 88 votos a favor, 14 abstenções e 1 voto contra. 2.-É de salientar que os ataques desferidos contra o PRP-BR visam as duas frentes que mais preocupam o inimigo: os meios de expressão ideológica revolucionária e tudo o mais quanto possa ser supostamente encarado com ligação a questões de violência e de acção revolucionária. As medidas tomadas não constaram nem tiveram em conta uma distinção entre o velho PRP (e a sua separação orgânica das Brigadas Revolucionárias) e a refundação do novo PRP-Bases pela Revolução, nelas se encontra a explicação para o insucesso da investida neste terreno contra o PRP-BR que, e desde então, ainda não prosseguiu no trabalho político de massas normal em qualquer partido revolucionário. 3.-Este ataque e outros como o aparecimento dos mesmos boatos em locais muito bem definidos e as provocações baseadas em informação tratada revelam bem que por detrás das pessoas directamente intervenientes no ataque ao PRP-BR esteve, ou estará uma ou várias polícias políticas devidamente organizadas. 4.-O Plenário, consciente de que o objectivo visado pelo inimigo é a destruição do PRP-BR e das formas mais avançadas de organização do proletariado, e analisando friamente a situação política actual e a sua evolução, considerou a impossibilidade dessa mesma destruição, na medida em que, em condições bem mais favoráveis ao inimigo, o todo poderoso aparelho fascista de antes do 25 de Abril foi incapaz de o conseguir. Este refundado Partido já viveu na clandestinidade e encontrou sempre formas de luta contra o inimigo, que abandonou quando o 25 de Abril permitiu a sua legalização. O avanço do inimigo para uma repressão que se aproxima de formas fascistas violentas, aproximar-nos-á também das anteriores formas de luta. A clandestinização tem duas faces tanto para nós como para o inimigo de classe: perde-se a possibilidade de actuação legal como se exige a um Estado de direito democrático, e ganha-se a possibilidade de intervenção e de defesa. Nós não queremos ser uma esquerda marginal. Esperemos que não se chegue a tal, contudo o Partido sempre esteve disposto a pôr o seu destino nas mãos dos trabalhadores portugueses. A SITUAÇÃO POLÍTICA E TÁCTICA 5.-Foram analisadas as consequências orgânicas do envolvimento do PRP-BR nas lutas dos trabalhadores ( manifestações, greves, piquetes, ocupações ) e comparado o nosso projecto Unitário, de organização para a Unidade Revolucionária da Esquerda e para o Confronto com a Burguesia, com o projecto de outras organizações que desse trabalho Unitário, apenas esperam retirar o reforço do seu partido. E foi ainda analisado pelo Partido que no processo de agudização das lutas de classes e de crise acelerada em que se vive há necessidade duma clarificação orgânica e é por isso necessário fazer as rupturas que se imponham deixando no caminho todos os indivíduos ou organizações que efectivamente não optaram pela Revolução Socialista. 6.-Analisaram-se os vários dados que demonstram o avanço das forças de direita dentro da sociedade portuguesa em geral, que, nos últimos meses e particularmente após essa derrocada do PS e a vitória eleitoral do PSD e PP, atingiu um tom provocatório da parte dos líderes da direita no Poder, o que pressupõe que há uma corrida acelerada da direita para a efectivação de se perpetuarem no Poder como lacaios do Imperialismo, ou de um golpe fascista. Mas simultaneamente , observa-se muita agitação nas ruas , e inclusive alguma reacção nos quartéis militares e policiais contra o avanço da política da Direita. E para além desta reacção generalizada nos quartéis existe um sentimento anti-fascista entre os oficiais e soldados, que atinge zonas e sectores que há algum tempo atrás ainda combatiam a Esquerda e que hoje reconhecem o perigo dos fascismo. Esta corrente anti-fascista encontra a sua expressão nalguns oficiais, que hoje se vêem obrigados a lutar e enfrentar a extrema direita no governo. Estes dados levam-nos a concluir da necessidade e viabilidade de uma larga frente anti-fascista. Para que o proletariado possa conduzir o processo, é necessário que encontre formas de organização revolucionária para a Tomada do Poder, as quais têm de abarcar não só a classe operária das zonas mais avançadas da luta, mas também as massas operárias mais desfavorecidas. Ter-se-á também que encontrar outras formas de organização para o campesinato pobre, aliado imprescindível do proletariado, bem como um programa por de mais revolucionário que, unificando estas forças, abra uma alternativa revolucionária viável ao Poder actual. 7.-A análise das lutas concretas dos trabalhadores (e que no passado atingiram relevo especial nas zonas da Reforma Agrária, e em sectores como os têxteis, construção civil, e naval, etc.), levam o PRP-BR a salientar a necessidade de uma prespectivação política e orgânica revolucionária dessas lutas capaz de permitirem às classes trabalhadoras a passagem da defensiva à ofensiva. Salientou o Plenário o significado do ataque exterminador à Reforma Agrária através do qual a reação procura minar e penetrar em zonas onde a esquerda tem forte implantação aproveitando-se para isso das falhas de organização e de prespectivas de que é máximo responsável o reformismo. O B.E.8.-A degenerescência do processo do Bloco de Esquerda e que culminaria no desvio dos seus partidos integrantes à social democracia, levou o PRP-BR a não aceitar integrar-se nele. Porque, e primeiro que tudo: o B.E. ao entrar no jogo burguês, recusou, traiu na prática, as mudanças radicais que se impunham fazer na sociedade em Portugal. Deixou de ser uma alternativa revolucionária dos trabalhadores, passando agora a ser apenas, um apêndice ou um grupo satélite do PS (com quem aliás tem tentado uma colagem eleitoralista) e do reformismo (do PCP). Sendo o BE maioritariamente constituído por jovens, colarinhos brancos e intelectuais, que estão ligados a certos sectores marginais e preconceituosos da sociedade portuguesa, deixaram de acreditar nos interesses e nas conquistas da grande maioria da nossa população, ou seja:dos trabalhadores porugueses. E assim o seu desvio à direita, levou-os apenas a empenharem-se e interessarem-se pela defesa dos interesses de certas minorias sociais existentes na sociedade portuguesa, e de facto, renunciando deste modo à luta dos trabalhadores portugueses. 9.-O PRP-BR reafirma a necessidade de aprofundar e desenvolver o processo unitário consubstanciado numa nova Frente de Unidade Revolucionária a partir de dissidências do BE onde tal trabalho é possível e desejado, quer criando-se uma Frente Ampla de Esquerda em Portugal numa perspectiva revolucionária, quer viabilizando o nosso novo projecto revolucionário que assenta na clarificação da situação política portuguesa e na radicalização da luta de classes, exigindo uma cada vez maior ligação às lutas concretas dos trabalhadores dentro duma perspectiva fundamentalmente estratégica da Tomada do Poder pelas classes Trabalhadoras, e um aprofundamento do debate ideológico e o seu empenhamento militante que a disciplina revolucionária impõe. 10.-A perspectiva da criação de uma nova Frente de Unidade Revolucionária não pode deixar de considerar a necessidade da conjugação orgânica e política das 4 componentes julgadas fundamentais para um processo insurreicional vitorioso. Essas 4 componentes (os partidos revolucionários, a FUR, as Organizações Populares de Base e as Comissões de Trabalhadores, e finalmente os militares revolucionários dentro das Forças Armadas) não são uma invenção subjectiva do PRP-BR, são a realidade que é preciso transformar revolucionarmente. 11.-O Plenário também aprovou por unanimidade uma data definitiva para a realização do próximo Congresso do Partido. Assim, este terá lugar em Julho de 2004, quaisquer que sejam os condicionalismos políticos da altura, e de acordo com estes. Este comunicado foi aprovado por todos os responsáveis presentes no plenário, e com apenas 1 abstenção e nenhum voto contra.
DIREITOS DO HOMEM NAUFRAGAM NA ONU
in:
Reporters Sans FrontièresLos derechos humanos naufragan en la ONULa sesión 2004 de la Comisión : un insulto a la memoria de Sergio Vieira de MelloMás que una mascarada, un naufragio. Tal ha sido el deprimente espectáculo que ha dado la 60ª sesión anual de la Comisión de Derechos Humanos de Naciones Unidas, celebrada del 15 de marzo al 23 de abril en Ginebra. Desde hace ya varios años, los defensores de los derechos humanos ya no encuentran palabras lo suficientemente fuertes para calificar la lenta, pero constante, deriva del principal órgano de la ONU destinado a proteger esos mismos derechos. Cuando parecía difícil caer más bajo, con la presidencia libia en 2003, el ejercicio de 2004 bajó un escalón más en el hundimiento. Con desprecio de las innumerables víctimas abandonadas a una indignación cada vez más selectiva. Como un insulto a la memoria del antiguo comisario Sergio Vieira de Mello. Como una afrenta al secretario general Kofi Annan, que el año pasado advirtió : "¡Es necesario que esto cambie !".La Comisión, rehén más que nunca de un grupo de Estados para los que el respeto a los derechos humanos parece ser la última de sus preocupaciones, se dedicó a sus jueguecitos tradicionales y sus acostumbrados mercadeos políticos con toda tranquilidad, como si se tratara de nada. Como si no se hubieran producido 22 muertos en el atentado contra la sede de la ONU, el 19 de agosto, en Bagdad. Como si el Alto Comisionado no hubiera pagado con su vida una cierta lealtad a sus principios. Claro que los trabajos de la Comisión se iniciaron con un homenaje, tan apoyado como convenido, a Sergio Vieira de Mello y su equipo, víctimas del terrorismo. Pero una vez resueltas estas formalidades, enseguida se impuso la rutina.Ni siquiera la jornada del 7 de abril, dedicada a conmemorar el genocidio de 1994 en Ruanda, consiguió realmente remover las conciencias. Es cierto que, en aquel momento, la ONU se demostró incapaz de encauzar lo peor, y que el régimen hutu de Kigali se había preocupado de que le eligieran simultáneamente para la Comisión de Derechos Humanos y el Consejo de Seguridad, para poder así preparar con toda tranquilidad sus siniestros designios. Sin embargo, en un informe fechado en marzo de 1994, el Relator especial para las ejecuciones extrajudiciales describió la situación de Ruanda como explosiva, y preconizó medidas inmediatas, para restaurar la paz y frenar a los instigadores de las masacres. La Comisión tomó nota de sus declaraciones, pero no reaccionó. Un mes después, comenzaban las masacres en Ruanda. Kofi Annan, reconociendo un poco tarde "el fracaso colectivo" de la comunidad internacional en el drama ruandés, aprovechó la ocasión de este décimo aniversario para lanzar ante la Comisión "un plan de acción de prevención del genocidio" llamando la atención, de paso, sobre las nuevas amenazas aparecidas en la provincia de Ituri en la República Democrática del Congo, y en la región de Darfour en Sudán. Como de costumbre, la renovación de la mitad de los 26 miembros de la subcomisión, pasó como una ráfaga. Entre esos expertos reelegidos, que se dicen independientes, dos orfebres en materia de derechos humanos, la marroquí Halima Ouarzazi, presidenta saliente de ese brillante aerópago, y el cubano Miguel Alfonso Martínez. Antiguos veteranos de la subcomisión, ambos se distinguieron en 1988 corriendo en apoyo del régimen de Saddam Hussein, después de la masacre de Halabja. Todo el mundo tenía todavía en la memoria las imágenes de los cadáveres de cinco mil mujeres, niños y ancianos kurdos, yaciendo en esa localidad fantasma, regada con gas inervante por la aviación y la artillería iraquíes. Pero eso no impidió que el 1 de septiembre, a propuesta de la señora Ouarzazi y con el apoyo del señor Alfonso Martínez, una moción de "no acción" acabará con cualquier veleidad de discusión en la subcomisión sobre una resolución "expresando su gran preocupación ante el empleo, por Irak, de armas químicas prohibidas".En marzo de 1989, recurriendo al mismo subterfugio, el Irak de Saddam Hussein, que se sentaba en la Comisión, conseguía a su vez sofocar cualquier debate sobre el tema. Tras la hecatombe de la guerra con Irán, cerca de doscientos mil chiítas fueron masacrados después, durante la sublevación de 1991. Antes de ir a tomar posesión de su cargo en Bagdad, Vieira de Mello veía en el caso de Irak "un doble fracaso de la ONU : del Consejo de Seguridad, que no consiguió impedir la intervención, y de la Comisión, que se había demostrado incapaz de debatir, desde hacía veinticinco años, sobre una situación escandalosa". Decididamente, la Comisión tiene poca memoria.Fue necesario esperar hasta el 15 de abril para sacudir un poco el torpor ambiental, en el momento de las resoluciones sobre los países. Cuba tuvo el honor de abrir el fuego. Exasperada por la aprobación, por escaso margen de 22 votos a favor, 21 en contra y 10 abstenciones, de una resolución deplorando las 75 detenciones de disidentes y periodistas el año anterior, un musculoso funcionario de la misión de La Habana cayó a brazo partido sobre un compatriota exiliado, al que golpeó violentamente en la cabeza. Intervención de la seguridad onusiana, la víctima es conducida al hospital y su agresor sale impune, gracias a su inmunidad diplomática. Bonito ejemplo de la atmósfera que había, el barco ya no está a la deriva, está naufragando.Ni la más mínima resolución relativa a Irán, lo que sobriamente lamentó Shirin Ebadí, Premio Nobel de la Paz, que descubría espantada los jueguecitos. Zimbabue y Rusia escaparon a cualquier reprimenda, demostrando así la eficacia de las coaliciones de intereses entre gobiernos granujas y dictaduras liberticidas. Si Chechenia salió pareja en pérdidas y beneficios fue también porque entre sus correligionarios - 15 de los 53 miembros de la Comisión están afiliados a la Organización de la Conferencia Islámica- ninguno quiso buscarle las cosquillas a Moscú. Solo los europeos, apoyados por Estados Unidos y Australia, se manifestaron en apoyo de los chechenos.Como era de esperar, ninguno de los 53 países miembros quiso apadrinar la resolución, que sin embargo era más que moderada, de Estados Unidos criticando a China, más que nada porque el texto mencionaba a Tibet y Sinkiang. Ante una sala repleta, salpicada de funcionarios y empleados chinos ocupando unos asientos en los que no tenían nada que hacer, salvo la claque, tragándose la indignación, el embajador chino esgrimió rápidamente su derecho, reclamando la aplicación de la moción de "no acción", con la excusa de que su "solicitud es conforme a las reglas de procedimiento y va destinada a defender la credibilidad y los principios de la Comisión". Nada menos. Pakistán, Zimbabue, Rusia, Sudán, Congo, Mauritania, Indonesia y Cuba, todos los parangones de democracia volaron en auxilio del representante de la Ciudad prohibida.Frente a estas groseras maniobras ¿qué peso tienen realmente los mini-éxitos conseguidos, como puñados de arena en los ojos ? Ciertamente, la Comisión pidió -¡por unanimidad, por favor !- la liberación de Daw Aung San Suu Kyi, así como la de todos los presos políticos en Birmania. Las reprimendas dirigidas a Corea del Norte y Bielorrusia se acompañaron del nombramiento de relatores especiales encargados de investigar en ambos países, mientras que se condenó a Turkmenistán, por segundo año consecutivo.La Comisión reclamó también, por 30 votos contra 20 y 5 abstenciones, la abolición definitiva de la pena de muerte ; curiosamente, Estados Unidos, Arabia Saudita y los países islámicos, China y Zimbabue, dijeron "no". Por primera vez, se nombró un relator para la lucha antiterrorista. Otra novedad, el relator de educación pidió que no se le renovara el mandato, por falta de medios para llevar a cabo las recomendaciones que hizo al finalizar su misión en China. Y tres expertos independientes pidieron públicamente que se vuelva a juzgar, de acuerdo con las normas internacionales, a un monje tibetano, condenado a muerte en un proceso expeditivo. Otra historia es ver como se traducen sobre el terreno estas resoluciones.Al finalizar la 60ª sesión anual, la pregunta se hizo obsesiva. ¿La Comisión está en condiciones de promover y proteger los derechos humanos, como prevé expresamente su pliego de condiciones ? Muda por una recurrente fuerza de inercia, produciendo año tras año resoluciones por las que nadie se preocupa y cuya aplicación depende de los Estados, que son a la vez jueces y parte, ¿cuáles son todavía su papel y su pertinencia ? Un balance, cada año más decepcionante, conduce a las ONG's más comprometidas a preguntárselo. En caso de no recobrarse, y pronto, la Comisión podría muy bien caer en la inanidad.
Jean-Claude Buhrer
IDEIAS LIBERAIS
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Leiam
INCOERÊNCIAS?
Segunda-feira, 26 de Abril de 2004
COMUNICADO - MIGUEL TORGA
Na frente ocidental nada de novo.O povoContinua a resistir.Sem ninguém que lhe valha,Geme e trabalhaAté cair.Miguel Torga
DIÁRIO DE NOTÍCIAS - IGNORÂNCIA E/OU DESLEIXO?
Ora leiam esta magnífica notícia do Diário de Notícias de ontem (sublinhados a bold de minha responsabilidade):A questão que se coloca é a seguinte: se notícias destas são escritas por quem não sabe (nada), não há revisão? Deixam passar uma coisa destas? 5 mortos convidados?Galeria de ex-primeiros-ministros em S. Bento GALERIA O primeiro-ministro inaugura hoje, na Residência Oficial de S. Bento, uma galeria de fotografias de antigos chefes do Governo desde a Revolução do 25 de Abril. De Adelino da Palma Carlos, que esteve dois meses em funções, até Cavaco Silva (120 meses), passando pelo general Vasco Gonçalves, que completou um ano e dois meses em S. Bento, durante o Verão Quente de 1975. Os outros antigos primeiros-ministros com direito a foto na galeria são António Guterres (77 meses), Mário Soares (53), Pinto Balsemão (30), Sá Carneiro (11), Pinheiro de Azevedo (10), Mota Pinto (8), Lourdes Pintasilgo (6) e Nobre da Costa (3). Todos eles foram convidados para a cerimónia.
MANIFESTAÇÃO CONTRA REPRESSÃO NO IRÃO
(via
SMCCDI)Um pormenor interessante é que só se vêem mulheres...
Several activists gathered, today, in front of the UN offices in Tehran in order to protest against the persistent repression and the illegal imprisonment of their relatives. The protest was announced days before by most Iranian media sources located abroad and gathered protesters from different layers of the Iranian society. Slogans for end to repression, release of political prisoners, justice and free elections in order to determine the fate of Iran's future political system were shouted by the protesters. The security forces stayed afar, during the action, by contenting to take pictures of the protesters but proceeded to some arrests at the end of the demo.
RAUL RIVERO
Notícia gentilmente enviada pelo
O JUMENTO:O opositor ao regime cubano, Raúl Rivero contraíu na prisão uma bronco-pneumonia, que coloca a sua vida em perigo, por falta de cuidados de saúde.
Raúl Rivero contrae bronconeumonía en la cárcelLA HABANA. El poeta y periodista cubano disidente Raúl Rivero, encarcelado desde 2003 con una condena de 20 años, contrajo una bronconeumonía debido a las condiciones en las que está recluido y su estado es «preocupante», según denunció ayer su esposa, Blanca Reyes.«Él mismo me lo dijo el jueves por teléfono desde la prisión», declaró Reyes, que pide que su marido «reciba atención médica adecuada y especializada» para superar sus problemas de su salud.Rivero fue arrestado en marzo de 2003 junto con otros 74 opositores al Gobierno de Fidel Castro. Tras un juicio sumario fue condenado a 20 años de cárcel, acusado de ser «un mercenario a sueldo de una potencia extranjera».A sus 59 años Rivero es considerado en su país como el escritor y poeta más relevante de su generación. Su mujer denuncia los malos tratos a los que se le ha sometido en prisión. «A Raúl se lo llevaron hace más de un año de mi casa en perfectas condiciones, salió sano de aquí, pero ahora su estado de salud es preocupante», subrayó.Podem continuar a ler em:
ABC.
Domingo, 25 de Abril de 2004
25 DE ABRIL DE 2004
in
Democracia Liberal: align="right">30 ANOS DEPOIS
25 DE ABRILHá 30 anos, ocorreu em Portugal uma revolução que acabou com a ditadura existente.Esta revolução, mudou muita coisa no País e teve (como quase tudo na vida) aspectos positivos e aspectos negativos.Entre as coisas positivas, de realçar a
Liberdade e a
Democracia. Actualmente, todos os que desejem podem exprimir as suas opiniões livremente (desde que democráticas, claro) sem serem perseguidos como acontecia frequentemente antes do 25 de Abril de 1974. E há eleições a que todos podem concorrer... É isto sem dúvida o principal património que podemos agradecer a Salgueiro Maia e restantes Capitães de Abril: a Liberdade.Outro aspecto positivo foi a evolução social e económica que a mudança de regime permitiu: sem dúvida que hoje a generalidade das pessoas vive melhor e o País está mais desenvolvido, com índices socio-económicos na generalidade bem melhores do que há 30 anos.Acabou a guerra colonial, que estropiou física e mentalmente toda uma geração, apesar de ter sido da pior forma, com um grande custo em vidas humanas, quer em África, quer no nosso País, pela forma desastrada como foi feita a descolonização.Entre os aspectos mais negativos ficou a tentativa de alguns, no ano e meio seguinte ao 25 de Abril de 1974, de instaurar uma nova ditadura e a destruição de parte substancial da economia provocada pelas nacionalizações de 11 de Março de 1975.
O computo geral é, sem dúvida positivo. Mas
hoje, em 2004, assiste-se a uma
degradação da sociedade Portuguesa a que urge pôr cobro. Existe uma classe política que se distancia cada vez mais do País e que está condenada a, mais tarde ou mais cedo, ser substituída. A bem de Portugal, esperemos que não demore muito. A Política (e o Poder) não podem ser um fim em si próprios. É necessário que sejam uma forma de atingir os ensejos das pessoas. Não é possível plena Liberdade com fome, insegurança, desemprego e descontentamento geral.
É necessária uma MUDANÇA!João Carvalho Fernandes
25 DE ABRIL DE 1974
Sexta-feira, 23 de Abril de 2004
REVISÃO CONSTITUCIONAL (II)
A visão de alguns blogs:
Santa IgnorânciaOutro facto consumado (act.) Debaixo da mesa e às escuras, a maioria governamental e o PS cozinharam uma das já habituais cirurgias à constituição Portuguesa. Na rádio pela manhã a única mudança substancial de que falam é a do ministro da república nas regiões autónomas. Nos sites Internet procuram-se notícias sobre o assunto e não se consegue perceber o que foi alterado, só se consegue perceber que os três partidos estão todos muito contentes (o que só pode ser mau sinal) enquanto fingem umas divergências de pormenorAo ler o Abrupto, descubro que a cirurgia afinal tinha como objectivo por em curso mais uma política de facto consumado, neste caso em relação a uma coisa que dá pelo nome de Constituição Europeia.Eis o que muda: Os tratados da União Europeia e as normas das suas instituições são aplicáveis na ordem interna portuguesa. Portugal pode exercer "em comum, em cooperação ou pelas instituições da União, os poderes necessários à construção e aprofundamento da União Europeia". ABRUPTOTenho 27 anos e votei em todas as eleições desde os 18. Estou com muitas dúvidas em relação às próximas eleições. Esta é capaz de ser a primeira que dispenso. Cada vez mais alinho com a populaça: é tudo igual. E a verdade é que no que interessa é tudo igual, tirando as diferenças inócuas como no que diz respeito ao Iraque, existem sempre estes consensos de silêncio quando é para mexer em grande.Actualização:
Link para um artigo no público onde são enunciadas todas as alterações. ----------------------------------------------------------------------------
EcleticoParabéns ao 'Sr. Presidente da República Portuguesa':Monsieur Giscard d'EstaingPodem levantar-me processo disciplinar, sabem onde encontrar-me.Em sede própria, tive oportunidade de opôr-me ao anteprojecto de Revisão Constitucional.E, hoje, mais do que nunca, envergonho-me.Uma choldra!Apartir de hoje, (sim porque, o PR vai promulgar, que não existam dúvidas!) a Assembleia da República Portuguesa passará a ser um mero organismo burocrático da União Europeia; e uma 'instituição traidora à Pátria'. ADEUS REFERENDO À PSEUDO CONSTITUIÇÃO EUROPEIA. (Vendidos.)Pois que sim!
Biba a alienação formal da soberania portuguesa; que sim, venham pois os alemães e franceses para gerir esta 'choldra', talvez assim esta porcaria funcione!E pensava eu, ingenuamente, que os canhotos eram os 'únicos' interessados no cultivo dos subsídios e no penhor do País!Venda-se, pois!Ainda há lugar na porcaria do 'táxi'? Cheguem para lá, pode ser que ainda caiba mais uma! Talvez fazendo correr uma colecta consigamos arranjar um autocarro.----------------------------------------------------------------------------
TOMARPARTIDOMUITO GRAVEOs deputados à Assembleia da República, eleitos pelo povo para exercer a soberania, acabam de alienar soberania sem mandato nem autorização. Aprovaram uma disposição constitucional que diz que
"as disposições dos tratados que regem a União Europeia e as normas emanadas das suas instituições, no exercício das respectivas competências, são aplicáveis na ordem interna, nos termos definidos pelo direito da União, com respeito pelos princípios fundamentais do Estado de direito democrático". Os federalistas do PS, do PSD e do CDS exultam com este avanço. O antigo arco constitucional passa a partir de hoje a chamar-se
arco federalista.