Segunda-feira, 10 de Janeiro de 2005
SÓ VALE A PENA VOTAR SE FOR PARA MUDAR
Não, não é um apelo à abstenção!O Presidente da República veio esta semana que passou defender alterações ao sistema eleitoral, de uma forma vaga e pouco clara. Falou em mudanças do sistema eleitoral de forma a facilitar a criação de maiorias (sem indicar como), aflorou a hipótese das legislaturas passarem a ter duração de cinco anos e os mandatos presidenciais serem únicos e por sete anos. Tudo muito vago, mas o suficiente para a maioria dos partidos terem logo rejeitado a ideia. Mesmo o PS que se mostrou favorável, fê-lo provavelmente apenas por a proposta vir de quem veio
É claro que os partidos actualmente predominantes não querem mudanças, por isso mesmo, com PSD ou PS o essencial mantem-se.Ambos são responsáveis pelos muitos defeitos do actual sistema e ambos defendem a manutenção do status quo.
O actual sistema está esgotado; é preciso mudá-lo! E mudá-lo de alto a baixo; não é com mezinhas e pequenas alterações que se consegue a mudança que é necessária.
A classe política que nos governa lançou Portugal num pantanal. São cada vez mais os que dizem que se não estivéssemos na União Europeia já teria acontecido um golpe de Estado! Também começam a ser cada vez mais os que defendem uma mudança de regime.
Mas mudar, como?Muito simples, começando por criar condições para a mudança efectiva dos membros da classe política e dando a indicação clara aos votantes de que há vontade de alterar o estado actual.
Em primeiro lugar, extinguindo metade dos actuais cargos políticos. Portugal tem cargos políticos a mais. Em muitos deles os eleitos servem apenas para fazer número, não cumprindo mínimos de participação efectiva. Quantos e quantos deputados não chegam ao fim de uma legislatura sem terem aberto a boca, sem terem apresentado um projecto que seja? E nas Câmara Municipais, nas Assembleias, nas Juntas de Freguesia?
Também a nível de Governo defendemos essa diminuição apenas dez ministérios.Em segundo lugar, uma alteração do sistema de governo, através da
introdução do presidencialismo enquanto forma de governo capaz de acabar com os equívocos decorrentes da solução semi - presidencial e enquanto garante da verdadeira independência política, no quadro da União Europeia.
Em terceiro, a limitação a dois mandatos seguidos para todos os cargos de eleição. Os políticos portugueses tendem a eternizar-se nos cargos para que foram eleitos, não havendo renovação da classe política, com todos os inconvenientes que estão à vista. É desejável que 'entrem' para a política cidadãos que não façam desta a sua profissão. Tal só será possível com a limitação de mandatos.
Em quarto, a criação de Círculos Eleitorais Uninominais, com possibilidade de candidaturas independentes. É absolutamente necessária uma maior proximidade entre eleitores e eleitos. Actualmente vota-se em partidos, não sabendo o eleitor as pessoas que está a escolher. Com círculos uninominais, cada candidato tem nome!
Em quinto lugar, o fim da Imunidade Parlamentar nos actuais moldes. Não faz nenhum sentido que quem seja deputado se escude nessa função para não responder por actos praticados fora do Parlamento. A imunidade existente só serve para piorar a imagem que os políticos têm e para levar para a política pessoas com menos escrúpulos. A Imunidade Parlamentar não pode significar impunidade (quase) absoluta, como acontece actualmente!Termino exactamente como comecei:
SÓ VALE A PENA VOTAR SE FOR PARA MUDAR
Domingo, 9 de Janeiro de 2005
OSWALDO PAYÁ : LA CAUSA DE CUBA NO DEPENDE DEL APOYO EXTERNO
via:
CUBANET Telemundo 51, 4 de enero de 2005.LA HABANA -- La lucha de los disidentes por cambiar el sistema en Cuba es independiente del apoyo de otros países, aseguró el opositor Oswaldo Payá, y negó que un relajamiento de las sanciones europeas para mejorar los nexos con el gobierno isleño vaya a afectar su causa.

Payá, líder el Proyecto Varela --una campaña de recolección de firmas para convocar a un plebiscito-- no se mostró preocupado por una propuesta de la Unión Europea para dejar de convocar a los activistas a sus recepciones a fin de mejorar sus vínculos con la isla."La UE tomó la decisión de invitarnos como expresión de solidaridad con el pueblo de Cuba, como gesto de disgusto por la detención de nuestros 75 hermanos", recordó Payá en entrevista con la AP. El bloque sancionó a Cuba luego del encarcelamiento de los disidentes en marzo del 2003 y comenzó a invitar a los activistas a sus cocteles, una práctica que irritó al gobierno de Fidel Castro.Según La Habana, los disidentes son "mercenarios" orientados desde Estados Unidos para destruir la revolución. La denuncia fue rechazada por los inculpados y por funcionarios norteamericanos."Creo que en la UE existe la voluntad de contribuir... para que se realicen los cambios hacia la democracia (en Cuba)", agregó Payá.El lunes las autoridades cubanas reanudaron los contactos oficiales --suspendidos como reacción-- con algunos países del bloque, tras la propuesta de un comité del viejo continente de suspender las invitaciones de disidentes."Nosotros hemos expresado claramente que los cambios en Cuba dependen de nosotros, del pueblo de Cuba, que son imparables", dijo Payá para quien la UE debería responder moralmente por dejar de lado a los disidentes.
Sábado, 8 de Janeiro de 2005
RECEITA DE ANO NOVO...
Enviado pela Suzana Barreto:RECEITA DE PERU COM WHISKY Ingredientes:1 garrafa de whisky - do bom, é claro!!1 peru de aproximadamente 5 KgSal, pimenta e molho verde a gosto350 ml de azeite extra-virgem500 g de bacon em fatiasNozes moídas Modo de Preparar: Servir-se de uma boa dose (dupla) de whisky para iniciarEnvolver o peru no bacon e temperá-lo com sal, pimenta e molho verde a gosto.Massajá-lo com azeite.Pré-aquecer o forno durante aprox. 10 minutos.Volte a encher o copo de whisky enquanto aguarda.Colocar o peru numa assadeira grande.Sirva-se de mais duas doses de whisky.Ajustar o terbostato na marca 3, e, debois de uns binte bidutos, bonha para assassinar. Digu, assar a ave.Beber bais uba dose de whisky.Debois de beia hora, formar a baertura e controlar a asssadura do pato.Tentar zentar na gadeira, zervir-se de uooooootra dose boa de whisky.Gozer (?), gosturar(?), gozinhar (?), sei lá, f***-se o beru.Deixááár o vilho da buta no vorno bor ubas 4 horas.Tentar tirar a berda do beru de lá.Bandar bais uba boa dose de whisky pa dentro,Dendar nobabente tirar o cabrããão do beru do vorno, borgue na bribeira denndadiiiva dãão deeeeeeeuuuu.Begar o beru que gaiu no jão, e enjugar o vilho da buta gom o bano de limparrr o jão e gologá-lo duba pandeja ou galguer outra borra, bois, avinal, vozê nem gossssssssta buito dessa berda de beru. Bronto!
Sexta-feira, 7 de Janeiro de 2005
3% !
3% de crescimento da economia, é uma das primeiras promessas de José Sócrates.Fico à espera das próximas, mas posso sugerir, por exemplo:Diminuir o desempregoAumentar os ordenadosDiminuir a inflaçãoBaixar os impostosDiminuir as taxas de juroAcabar com o déficeColocar Portugal na frente da EuropaAcabar com a secaTudo isto, claro, simultaneamente...PROMETER É FÁCIL!
TÃO DIFERENTES, TÃO IGUAIS....
Durão Barroso só aceitou dois debates na última campanha eleitoral: um contra o líder do principal opositor, outro com todos os candidatos de partidos com assento parlamentar.José Sócrates só aceita dois debates nesta campanha eleitoral: um contra o líder do principal opositor, outro com todos os candidatos de partidos com assento parlamentar.TÃO DIFERENTES, TÃO IGUAIS....
100 MILHÕES DE EUROS DE INCOMPETÊNCIA!
Será que alguma vez o tal relatório da Inspecção Geral de Finanças ao processo de colocação de professores será publicado no site
desta?E por esta centena de milhões de euros detectada, quantas terão escapado? Para mim é muito claro que se houvesse uma gestão rigorosa dos dinheiros públicos (como não houve neste e em muitos outros casos...) o défice estaria bem mais baixo e não seriam necessárias receitas extraordinárias.Mas como não há responsabilização e a culpa acaba sempre por morrer solteira...
O Independente - O que a ministra ocultou - pdf
SINTOMÁTICO!
Sindicatos e Confederações Patronais chegam a acordo, sem intervenção do Governo....Isto só vem provar que o papel do Governo (qualquer um...) deve ser supletivo. (via:
Lusa)
Concertação: Patrões e sindicatos assinam hoje acordo contratação colectivaAs confederações patronais e sindicais assinam hoje um acordo bilateral inédito que tem como objectivo desbloquear e dinamizar a contratação colectiva.No acordo, ultimado terça-feira pelas confederações com assento na comissão permanente de concertação social, os parceiros sociais comprometem-se a apoiar o decurso normal dos processos negociais, sem prejuízo da autonomia negocial das organizações directamente envolvidas nos processos de contratação colectiva.As confederações subscritoras entendem que devem ser considerados na contratação colectiva conteúdos especialmente importantes de natureza específica, com vista a aumentar a qualificação dos trabalhadores, a inovação, a produtividade e a melhorar as condições de trabalho.Além destas medidas, os parceiros sociais aproveitam para reivindicar a criação de um Centro de Relações de Trabalho de iniciativa e composição tripartida.RRA/TSM.