Quinta-feira, 31 de Maio de 2007
TO A STRANGER - WALT WHITMAN
PASSING stranger! you do not know how longingly I look upon you, You must be he I was seeking, or she I was seeking, (it comes to me as of a dream,) I have somewhere surely lived a life of joy with you, All is recall'd as we flit by each other, fluid, affectionate, chaste, matured, You grew up with me, were a boy with me or a girl with me, I ate with you and slept with you, your body has become not yours only nor left my body mine only, You give me the pleasure of your eyes, face, flesh, as we pass, you take of my beard, breast, hands, in return, I am not to speak to you, I am to think of you when I sit alone or wake at night alone, I am to wait, I do not doubt I am to meet you again, I am to see to it that I do not lose you. Walt WhitmanLeaves of Grass (1881-82)
TRANSPARÊNCIA
CML: Novo presidente herda 49 assessores
O próximo presidente da Câmara de Lisboa vai herdar de Carmona Rodrigues 49 assessores avençados com contratos no valor de mais de 1,3 milhões de euros. Com a devida vénia ao
Correio da ManhãDe um total de 59 assessores do Gabinete de Apoio à Presidência (GAP), 49 só terminam o contrato mais de cinco meses após as eleições. O que significa que o executivo camarário eleito a 15 de Julho terá de manter a equipa do ex-autarca ou pagar o restante valor dos contratos anuais.De acordo com um documento a que o CM teve acesso, datado de 11 de Maio de 2007, só o gabinete de apoio à presidência de Carmona Rodrigues conta com um total de 59 assessores com contratos no valor de mais de 1,7 milhões de euros. A maioria destes assessores viu os contratos renovados no início do ano terminam em Dezembro. Nesta situação estão 47 assessores, entre os quais o assessor de Carmona Rodrigues para a comunicação social, João Reis, que tem um contrato anual no valor de 43 380 euros. Por mês, João Reis recebe assim cerca de 3600 euros em bruto. Um valor superior ao vencimento de um vereador que ronda os 2500 euros mensais (depois de impostos).Mas o contrato mais valioso pertence a Rui Costa Lima: 52 717 euros. Cerca de 4300 euros por mês. Já Inês Jordão só termina o contrato, no valor de 28 mil euros, a 31 de Março do próximo ano. Enquanto Maria Weinholtz (28 617 euros) termina em Novembro de 2007. Assim, no total são 49 os assessores contratados por Carmona Rodrigues que irão trabalhar directamente com o novo presidente da Câmara. Tanto António Costa (PS), como Fernando Negrão (PSD) ou Helena Roseta (independente) já defenderam o duro corte no número de assessores da Câmara, mas para o fazerem terão de pagar o restante valor dos contratos. Do total dos 59 assessores do gabinete da presidência, número ao qual acresce ainda a vasta lista dos assessores dos gabinetes dos vereadores, seis terminam contrato na altura das eleições intercalares ou logo após. É o caso de Francisco Mota Ferreira, que foi também assessor do vereador do PSD Amaral Lopes, e que termina o contrato, no valor de 25 791 euros, a 30 de Junho deste ano, juntamente com mais três assessores. Já Marta Botelho (3183 euros) acaba o contrato a 31 de Agosto de 2007.A maioria dos assessores (39), segundo o documento, foi contratado através de uma consulta prévia, ou seja, após uma entrevista. Mas 17 foram contratados por ajuste directo. Os contratos variam entre os 52 mil e os três mil euros. VICKY ATÉ AO FINAL DO ANOFigura bem conhecida do jet set nacional, Vitória Maria Fernandes, conhecida como Vicky Fernandes, é uma das assessoras do executivo camarário de Lisboa. Contratada para relações públicas da autarquia de Lisboa e responsável pela organização de festas, Vicky aufere um rendimento mensal de 3025 euros, de acordo com o seu contrato iniciado em Janeiro deste ano. O vínculo à autarquia, segundo constatou o CM, termina a 31 de Dezembro deste ano. Ao todo, Vicky Fernandes auferirá 36 mil euros ilíquidos pelo contrato.A responsável de relações públicas tem a seu cargo missões co-mo as marchas populares e as noivas de Santo António (padroeiro da cidade), duas iniciativas que são o cartão de visita da autarquia nesta época do ano.PROPAGANDA: CARTAZES DOS CANDIDATOS JÁ ESTÃO A INVADIR LISBOAOs partidos políticos e os candidatos independentes às eleições para a Câmara Municipal de Lisboa já começaram a colocar os primeiros cartazes de propaganda política na cidade. Mas desta vez a quantidade de cartazes deve ser menor do que é habitual por razões estritamente financeiras: o Estado não atribui subvenções porque as eleições são só para o executivo camarário e não para a Assembleia Municipal.SAIBA MAIS25 milhões de euros é a verba gasta em vencimentos para os cerca de 200 assessores ao serviço da maior autarquia do País.11 mil é o número de funcionários da Câmara Municipal de Lisboa. Em termos comparativos, por exemplo, a Comissão Europeia tem 25 mil funcionários a tratar de dossiês de 27 Estados-membros.832 milhões de euros é o montante da dívida da Câmara Municipal de Lisboa a fornecedores, apurado o primeiro trimestre de 2007, na execução financeira.INVESTIGAÇÃOA PJ está a investigar a contratação de assessores para a Câmara de Lisboa. Em causa estão suspeitas de eventuais ilegalidades na contratação, abuso de poder e falsificação de documentos.PROCESSOSA autarquia é alvo de 12 inquéritos na PJ, como o caso Bragaparques e o pagamento de prémios aos administradores da EPUL. Foram constituídos arguidos Carmona Rodrigues, Gabriela Seara e Fontão de Carvalho.SÁ FERNANDESO gabinete do vereador do BE conta com nove assessores técnicos, uma secretária e um coordenador, que auferem salários entre os 1530 euros e os 2500 euros. No total, o gabinete de Sá Fernandes custa 20 880 euros por mês.
COMENTÁRIOS APAGADOS
Mais uma vez foram apagados os comentários injuriosos do habitual idiota perito na arte de vomitar.No meio de bastantes asneiras (em sentido literal) o idiota falou do caso de uma antiga fundadora do PND que estará presa. Quando isso ocorreu já a senhora se tinha afastado há muito tempo (ao contrário do idiota que só saiu dois dias depois de um desaire eleitoral, com uma desculpa esfarrapada). As organizações públicas não estão imunes à entrada de trafulhas - grave seria mantê-los, como alguns fazem. Em ambos os casos não foi o que aconteceu.
Quarta-feira, 30 de Maio de 2007
JOSÉ SÁ FERNANDES - "O ZÉ FAZ FALTA" (II)
Claro que faz! Que o digam os 11 assessores que ele tinha na CML. Já viram este pessoal a ir pró desemprego se ele não for reeleito?Uma delícia a explicação oficial para tanto assessor:
porque tinham direito!
Sá Fernandes é muito útil para justificar que há diferenças na CML e que não há unanimismo, mas com a sua prática demonstra claramente que é
MAIS DO MESMO!
Por la solidaridad de España con Cuba
Via:
http://www.oswaldopaya.com/
RECIENTEMENTE en el Congreso de los Diputados español, el voto de los socialistas y comunistas impidió que se aprobara una moción en la que se expresaba el apoyo a la liberación de los prisioneros políticos pacíficos cubanos, que están en prisión sólo por defender los derechos humanos. La moción apoyaba también la declaración «Unidad por la Libertad», que contiene los principios y objetivos básicos de toda la oposición democrática pacífica cubana. «Unidad por la Libertad» es positiva toda y tiene su motivación, solamente, en la voluntad de la mayoría de la oposición democrática y pacífica cubana de explicar al pueblo de Cuba y al mundo que estamos unidos en la solidaridad y en los objetivos de democracia, soberanía, reconciliación y libertad. Seguir leyendo »Agradecemos al Partido Popular, que propuso la moción de solidaridad con Cuba y que aceptó las modificaciones en aras de beneficiar a nuestro pueblo. A Convergencia i Unió, que trabajó positivamente en su modificación, buscando el consenso. Al PNV, que, con tanta transparencia, defendió los indiscutibles derechos de los cubanos, y a todos los diputados que se tomaron interés o hablaron con respeto de nuestro pueblo y de nuestros derechos, cualquiera haya sido su voto. Respetamos el derecho y la facultad de los diputados españoles a votar como en conciencia crean que deben hacerlo, aunque sea para negarse a sí mismos la oportunidad de ser solidarios con sus hermanos cubanos, eso no tiene discusión. Pero cuando un estado que se dice democrático mantiene relaciones políticas, culturales y económicas con otro estado, tiene la obligación de ser consecuente en esas relaciones, con los valores y principios de la democracia y con los Derechos Humanos universalmente reconocidos. Si España no es solidaria con el pueblo cubano en estos aspectos, esas relaciones se convierten en complicidad con la exclusión que sufren los cubanos en su propio país. En esta solidaridad se debe buscar el consenso y no la confrontación. Un consenso entre los que consideran que «los cubanos tenemos derecho a los derechos porque somos seres humanos». Creemos que este consenso, en la solidaridad, existe entre la inmensa mayoría o casi totalidad de los ciudadanos españoles, por lo que su Gobierno, su Parlamento y todos los partidos políticos deberían ser expresión de ese sentir. No beneficia la causa de los derechos humanos en Cuba que las expresiones de solidaridad con Cuba se empleen para atacar al Gobierno, ni trasladar a ese terreno las rivalidades entre partidos. Pero también es escandaloso que algunos se sientan agredidos sólo porque se propone demandar el respeto de los derechos de los cubanos y la liberación de los prisioneros políticos pacíficos. Es como una confesión de identificación con la opresión. Reaccionan así por definición, acusando a los proponentes y reafirmando su adhesión al régimen que viola nuestros derechos con gritos de «viva la revolución». ¿Por qué contraponen «la revolución» a los derechos humanos? Es como gritar: «viva la tiranía que niega los derechos humanos y así los ideales de la revolución». Parece que han traslado al Congreso español las tácticas y argumentos utilizados por el Gobierno cubano contra las familias que defienden los derechos humanos en Cuba. Ocurre cuando acusan a los que desde España promueven el apoyo a los derechos fundamentales de los cubanos de ser instrumentos de los Estados Unidos. Eso mismo, es decir, acusar de instrumentos del extranjero a los opositores, lo han hecho todas las dictaduras, incluyendo la de Franco. Las dictaduras no son de izquierda, ni de derecha, son dictaduras, y en Cuba lo mismo da que alguien sea de derecha o de izquierda para ser reprimido, siempre que éste apoye la libertad y los derechos de los cubanos. Creemos que los muchos hombres y mujeres de izquierda y de otras corrientes políticas que aman la democracia y al pueblo cubano deben tomar su propia voz y enviar mensajes clarificadores al pueblo de Cuba. Porque, sinceramente, en el caso de la izquierda, su voz, tal como está llegando a Cuba sistemáticamente, parece haber sido usurpada por los que apoyan el régimen de no derechos para los cubanos siempre y en cualquier circunstancia. No creemos que ése sea el espíritu del Gobierno de España. No quisiera que estas palabras sean usadas para más confrontación. Tenemos la esperanza de que, por amor a sus hermanos cubanos, se pueda llegar al consenso en la solidaridad. Nuestra propuesta para todos los ciudadanos españoles y para su Parlamento es que inicien un «diálogo de buena voluntad, por la solidaridad con Cuba». Un diálogo que tenga como guía la declaración «Unidad por la Libertad». Las iniciativas ciudadanas en esa dirección serán un gran apoyo moral para el pueblo cubano y la causa de los derechos humanos, que es la causa de la paz. Más que interminables polémicas que no ayudan a Cuba, sugerimos, ya que se trata de nosotros los cubanos, que creen una comisión parlamentaria plural para el diálogo con Cuba, recordando que Cuba somos todos los cubanos y todos los sectores de la sociedad. El diálogo con Cuba es bueno: si no es excluyente, si busca el respeto a los derechos de los cubanos y la liberación de los prisioneros políticos pacíficos y si se propone como meta transparente apoyar el diálogo entre cubanos. La solución pacífica entre cubanos la seguimos buscando aquí, demandando la liberación de los prisioneros políticos pacíficos y promoviendo el diálogo nacional, la reconciliación, el reconocimiento legal de los derechos y la consulta en un Referendo sobre el Proyecto Varela, para que el pueblo tenga voz y pueda decidir. (*) Movimiento Cristiano Liberación. Premio Sajarov 2002 a la a Libertad de Conciencia del Parlamento Europeo
Terça-feira, 29 de Maio de 2007
IL GATTOPARDO
"É preciso que algo mude para que tudo fique na mesma"Princípe de Salina, em «Il Gattopardo» de Lampedusa, levado para o cinema por Visconti.
SÁ FERNANDES - MAIS DO MESMO....
CANÇÃO DO SEMEADOR - MIGUEL TORGA
Na terra negra da vida,Pousio do desespero,É que o Poeta semeiaPoemas de confiança.O Poeta é uma criançaQue devaneia.Mas todo o semeadorSemeia contra o presente.Semeia como videnteA seara do futuro,Sem saber se o chão é duroE lhe recebe a semente.Miguel Torga
Segunda-feira, 28 de Maio de 2007
MANUEL MONTEIRO «bloqueia» EMEL
Manuel Monteiro, acompanhado dos candidatos da sua lista à Câmara Municipal de Lisboa, inaugurou hoje a campanha, bloqueando simbolicamente a sede da EMEL, uma das empresas municipais de que pede a extinção.

Após ler a declaração de candidatura (já publicada
aqui, no Democracia Liberal), Manuel Monteiro fez à volta da sede da empresa aquilo que é feito a muitos automobilistas lisboetas.

Contactada a administração da EMEL para comentar esta acção, foi declarado.... que não tinham nada a declarar!
