Com a devida vénia à
Lusa(Este copy past é dedicado ao paranóico que acha que o Irão não tem nada a ver connosco. O coitado ainda não percebeu o que significam a globalização e a defesa dos direitos humanos. GET A LIFE!)O jornalista iraniano Akbar Ganji, em greve de fome há 62 dias, está numa unidade de cuidados intensivos e o seu estado é "crítico", informou hoje a organização Repórteres sem fronteiras (RSF).Esta informação, segundo a RSF, foi dada a uma delegação de intelectuais iranianos pelo director de relações públicas do hospital de Teerão, onde Ganji, 46 anos, está internado.Por iniciativa de 160 intelectuais iranianos, quase 1000 pessoas concentraram-se hoje em frente do hospital Milad, em Teerão, para reclamar a detenção do jornalista e o direito deste de receber visitas.Embora os médicos estejam de acordo em que Ganji receba visitas, os responsáveis da Procuradoria-geral recusam-lhe esse direito, assinalou a Repórteres sem fronteiras.Há quatro dias, o secretário-geral da RSF, Robert Ménard, apelou a Ganji para que ponha fim à sua greve de fome, alertando-o para o risco de o seu organismo sofrer consequências "irreversíveis"."Não queremos perder uma das nossas vozes mais nobres e poderosas: o jornalista Akbar Ganji", escreveu Ménard numa carta ao jornalista iraniano.Catorze galardoados com o Prémio Nobel exigiram já a libertação imediata e incondicional de Ganji, detido pelas autoridades iranianas em 2000 depois de ter participado numa conferência em Berlim sobre os direitos humanos.Condenado em 2001 a 10 anos de prisão, Ganji teve posteriormente a sua pena reduzida para seis anos.RMM.