Em cerimónia realizada em Lisboa, a NovaDemocracia formalizou a sua adesão ao EUD - European Union Democrats, Partido político recém criado que congrega movimentos e partidos que acreditam numa Europa das Nações e rejeitam o caminho Federalista. 
Entre outros, deslocaram-se a Lisboa o deputado europeu Jens Peter BONDE (ao centro na foto), líder do Grupo Parlamentar ID - Independência e Democracia que tem no Parlamento Europeu representantes de nove países da União Europeia e Dom Manoel Soto Ferreiro, Secretário - Geral do Partido Galeguista (à esquerda). A palavra a Manuel Monteiro:
A adesão da Nova Democracia ao EUD abre, em definitivo, um novo ciclo para os Conservadores Liberais portugueses. Passamos a ter uma plataforma de relações ao nível europeu, o que nos permite ter outras expectativas quanto ao resultado do nosso trabalho. A partir de agora temos apoio sólido, e politicamente sustentado, por parte de um conjunto de deputados e partidos políticos que por essa Europa fora têm os nossos pontos de vista e ideias sobre o futuro da União Europeia. Mas se tal facto é por si irrefutável, importa ainda conhecer o alcance prático do acordo ontem estabelecido entre a Nova Democracia e a EUD: · vamos enviar um jovem licenciado para fazer um estágio em Bruxelas, nos escritórios da EUD, para que conheça o funcionamento do Parlamento Europeu· os deputados europeus da EUD/ID (Grupo Independência e Democracia) representarão em Bruxelas e em Estrasburgo a Nova Democracia. Poderemos assim questionar a Comissão Europeia sobre assuntos que consideremos relevantes, com particular destaque para as áreas das Pescas, da Agricultura, da Floresta e do Comércio. Os portugueses sabem assim que temos voz em Bruxelas e que connosco os seus problemas não cairão em saco roto.· vamos convidar cidadãos portugueses a visitarem o Parlamento Europeu. Esses convites não seguirão a exclusiva lógica partidária e privilegiarão, também, representantes de sectores de actividade económica e social.· vamos participar na campanha da EUD com perguntas ao Parlamento nacional, sobre o número de leis em vigor no nosso País e que são mera transposição das normas comunitárias. Visa esta campanha demonstrar quão distante se encontra o poder dos cidadãos, a despeito das promessas e ilusões das campanhas eleitorais legislativas.Há ainda um aspecto político que nesta adesão ao EUD tem de ser sublinhado: somos os únicos com ligação a uma força política europeia democrática, que combate o Federalismo. Enquanto o PS, o PSD e o CDS se encontram filiados nos promotores da Europa Federal o Partido Socialista Europeu e o Partido Popular Europeu nós estamos, coerentemente, filiados num Movimento que defende os nossos pontos de vista. Este ponto é essencial. Não têm coerência quantos dizem combater a Constituição Europeia e se mantêm ao lado dos que a escreveram e desejam ver aprovada. Nós somos a favor de uma Europa de Nações livres e soberanas, mas tanto o somos no plano nacional como em Bruxelas.Manuel Monteiro